segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Cidadania II

Em caso de perda, roubo ou extravio de documentos (aconteceu comigo) siga as seguintes orientações:

  • Preste queixa na delegacia mais próxima, assim que der falta dos documentos;
  • Com o Boletim de Ocorrência (BO) em mãos, entre em contato com o Spc e Serasa para que saibam e não permitam que sejam usados para abertura de crediário, por exemplo;
  • Acessem o site da Juceb (Junta Comercial da Bahia) e preencham o formulário do atendimento online, isso evitará que abram firma em seu nome;
  •   Entrem no site do Movimento de Apoio ao Consumidor (link para perda, roubo ou extravio de documentos) e preencha a ficha que serve de "alerta" para todo o comércio
Anote ou imprima tudo que preencher no intuito de proteger-se contra possíveis fraudes com seus dados.


SPC (CDL) - 3320-4040
SERASA - 3341-1744
Movimento de Apoio ao Consumidor -0800 011 1522 http://www.apoioaoconsumidor.com.br/
Juceb - http://www.juceb.ba.gov.br/

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Mais um fim de semana

Sábado à noite, uma rua qualquer, multidão, uma pessoa qualquer, um crime qualquer. Um a mais, uma a menos.
Domingo de sol e a rotina continua: almoços com a família, bebidas, som alto, nenhum vestígio,a mancha de sangue a chuva apagou, mas se não o fizesse, estaria simplesmente compondo a paisagem.
Nenhuma palavra ou nota no jornal, nem entrou para as estatísticas. Quantos mais terão deixado de entrar também? Talvez poucos comentários, como algo distante, ou pior, extremamente cotidiano, mas distante. Temos superado rápido demais. Se conformado. Resignado. 
Ela tinha 19 anos, mal sei seu nome ou história de vida. Sim, ela tinha uma, embora não pareça...
Não. Reticências não. Ponto FINAL.



"Desligo a TV pra quê as crianças não achem normal todo dia matar, morrer e sobre o futuro o que vou dizer? Alguém aqui acredita que não tem nada com isso? Quem é que joga os dados?..." (Zélia Duncan)

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Hã?

"Língua com 7,9cm de largura coloca australiano no Guinness" (http://www.globo.com/ em 16/09/2010)

Guinness é um livro (?) que você NÃO deve ler.
Alguém pode, POR FAVOR, me dizer como faço pra parar esse mundo e eu descer?!

quarta-feira, 15 de setembro de 2010



X



Prioridades outras (ou nenhuma) II

"Diga-me com o quê gastas e te direi quem és"
O Governo do Estado estipula que serão gastos cerca de R$ 591 milhões para a construção da "Arena Fonte Nova", afinal orgulhosamente (?) sediaremos a Copa de 2014 e Salvador é candidata a abrigar o jogo de abertura (torci tanto para que o Brasil não ganhasse nesse sorteio, penso que os malefícios serão permanentes e os benefícios temporários), já o Hospital do Subúrbio (HS) custou cerca de R$42 milhões. Não sou economista (reza a lenda que Jornalistas,embora ainda não tenha me formado, não entendem nada de números), não entendo de administração/gestão, nem de medicina, não trabalho com licitação, mas sou alfabetizada e vejo a diferença (591-42) de R$549* milhões de um investimento para o outro.
Como cidadã, percebo que a necessidade de ter assistência eficiente na área de saúde é maior do que ter à disposição um belo estádio. O fato de não gostar de futebol também não influencia essa minha reflexão.
O objetivo aqui é pensar o que é prioridade e atentar para algo sobre o qual ainda não ouvi um comentário: a questão não é somente construir mais um hospital. É fazê-lo funcionar satisfatoriamente! O HS em sua inauguração já contou com uma manifestação dos médicos residentes insatisfeitos com seus salários e condições de trabalho. Fala-se em "desafogar" o HGE. Sim. E como os médicos trabalham lá? "Todos bem, obrigada?". Talvez aquela diferença* tivesse maior utilidade na reparação das deficiências que já existem. Grande parte da demanda do Hospital Geral é formada por pessoas que vêm do interior do estado. Só pra citar um exemplo, uma médica clínica recém-formada liga pessoalmente para a capital solicitando (leia-se implorando) por uma vaga na UTI para tentar salvar a vida de um paciente de 29 anos que tinha condições clínicas de se salvar, caso fosse submetido ao devido tratamento do qual a unidade interiorana não dispõe (a propósito, o rapaz não resistiu à espera e foi a óbito).   
É uma febre nacional "construir isso", "criar tal lei ou projeto" mas, e quanto a manutenção dessas obras/serviços e o cumprimento dessas leis? Fazer um filho, permitam-me a comparação, é a parte mais fácil, rápida e prazerosa! Criá-lo dignamente, mantê-lo e educá-lo é a parte "trabalhosa" e onde muitos deixam a desejar...
Sugiro uma enquete (ou um plebiscito como diz a outra) com os baianos, principalmente entre aqueles que estão nas filas e nos leitos dos hospitais, perguntando no que (mais) investiriam, na saúde ou na construção de um campo de futebol, se tivessem nas mãos R$ 633 milhões.
Desejo que os torcedores lembrem que, um dia, ficarão doentes.


quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Demolição das barracas - A novela

Apesar de ser uma determinação federal, a  prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramancho foi à Brasília e conseguiu, através de liminar, que as barracas de praia de Ipitanga só fossem demolidas depois da relocação dos barraqueiros para outras áreas.
Viu, João Henrique?